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MÚSICA - Vingança dos Carecas

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POEMAS I - Arco-Íris - A Roseira - Dia de Festa - Vida de Poeta - Despedida - Tempo de Estima - Grampo de Cabelo - Duas Faces

 

POEMAS II - Imagens no Espelho - Analogia - Jardim - Conhecendo uma Mulher - Céu Estrelado - Mar em Calmaria - Prazer Total - Quando a Noite Vier

 

POEMAS III - Vestido - Volta ao Começo - Declaração - Além da Morte - Idealização - Faz-de-Conta - Uma Gota no Oceano - O Desejo de Ser...

 

POEMAS IV - A Cigana - Um Novo Dia - Em um Minuto - Cinderela - O Pintor de Quadros - Doçura - Divisão - Menina da Noite

 

POEMAS V - O Pequeno Pássaro

 

 

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CONTOS I - Cedo Demais

 

CONTOS I - Cedo Demais (final)

 

CONTOS II - Ciranda, Cirandinha...

 

CONTOS II - Ciranda, Cirandinha...(final)

 

ARTIGOS E CRÔNICAS - Um Ato de Amor - Na Terra do Peter Pan Só Não é Criança Quem Não Quer / Os Sem-Praia - Plante uma Flor no Coração

 

 

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DRAMATURGIA - As Gêmeas/ Drama - O Reino de Cristal/ Infantil - Atribulações em Família/ Comédia de Costumes

 

CINEMA - Fogo Sob as Cinzas/ Drama/ Longa Metragem - Clube dos Espertos/ Comédia/ Curta

 

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MÚSICA - Vingança dos Carecas

VINGANÇA DOS CARECAS

 

        Participei, como compositor, do Festival de Músicas para o Carnaval de 1988, na festa da Penha, promovido pela RIOTUR, com a Marcha " Vingança dos Carecas" , em parceria com o compositor Dilson Dória. A música foi interpretada pelo cantor Elias da Silva e foi uma das finalistas, ficando em décimo lugar.


VINGANÇA DOS CARECAS

Pra que quero cabelo
Me responda se puder        BIS
Eu sou careca
E ando cheio de mulher.

Escute aqui, seu cabeludo
Escute bem, preste atenção
Pra que quero cabelo
Se eu não sou nenhum leão.

Ô, ô, ô, ô
Preste atenção
Ô, ô, ô, ô
Se liga, meu irmão
Ô, ô, ô, ô
Preste atenção
Ô, ô, ô, ô
Eu não sou nenhum leão.         

Capa do LP (Vinil), para o carnaval de 1989

A segunda capa do disco

 

Trazendo a relação das dez músicas finalistas do festival, com seus respectivos intérpretes

 

Clique Aqui para ouvir a marcha Vingança dos Carecas

O rótulo do LP do festival

       Essa foi uma emoção muito grande para mim. Uma emoção que nunca esquecerei. Participar desse festival, estar no palco ao lado do cantor, ver o povo cantar a marchinha de carnaval que fui um dos autores e depois vê-la classificada para a final, disputando a primeira colocação com alguns compositores tradicionais do carnaval carioca. De 444 músicas inscritas, esta foi classificada para a semifinal e depois para a final, composta de dez finalistas. Este foi um dos momentos da minha vida que valeu, mesmo!

 

 

         Quero destacar agora o comentário do Albino Pinheiro, que foi o coordenador do evento, escrito na contra-capa do disco.

 

         A canção de carnaval é um dos mais ricos patrimônios da nossa cultura popular. Infelizmente, sua divulgação é cada vez mais precária, quase nula. Daí, se tornar comum e vulgar a aceitação da decadência e desaparecimento da música de carnaval. Excetuando o fenômeno de receptividade do samba de enrêdo, o mais é considerado simplesmente o resto.
          Não é a verdade. As composições continuam a ser feitas, mas o que se produz, por exemplo, em matéria de samba, pelos compositores dos blocos e escolas de samba, por maior seu valor e qualidade é sempre negado à divulgação. Não se grava, não se executa, não se ouve, a não ser nos terreiros onde esses compositores atuam. Aos outros gêneros tradicionais, como a marchinha, a marcha, a marcha-rancho, o frevo, o tratamento é de abandono ou desprezo.
          O Concurso de Músicas para o Cernaval-89, promovido pela Riotur e com o apoio inestimável da Embratur, veio desmistificar essa visão pessimista e anti-carnavalesca. Apesar da limitação do prazo para as inscrições e posteriores etapas de classificação (o disco precisava ficar pronto em dezembro) se inscreveram 444 músicas. As dez classificadas, por felizes circunstâncias da seleção, são altamente representativas dos diversos gêneros: 4 sambas, 3 marchas, 2 marchas rancho e 1 frevo. Gravado ao vivo na Festa da Penha-88, festa de íntima relação com a história da nossa música popular, o disco prova a vitalidade da música de carnaval, e oferece para 89, uma opção de qualidade, que há muito não era apresentada ao carnavalesco: a sua canção.


                                                                Albino Pinheiro - Coordenador

                                                                   Rio de Janeiro, Dezembro /1988

 

 

O texto do Albino Pinheiro retrata a realidade do nosso carnaval, ainda hoje. É necessário um apoio maior ao carnaval de rua e aos compositores e intérpretes que se dedicam a essa forma tradicional da folia, fazendo um trabalho paralelo ao das escolas de samba. Há lugar para todos. E isso foi provado através desse festival, que foi um sucesso na festa da Penha, no ano de 1988.

 

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